About

Pages

domingo, 13 de outubro de 2013

Poda de Pitaia: como e para que fazer?

A poda é necessária para manter a forma e o tamanho das plantas, ela garante o quanto sua planta pode se tornar grande e produtiva, já que ele incentiva o crescimento para cima, no topo da planta. A poda também aumenta a quantidade de frutificação em época de colheita. 

Você vai precisar podar regularmente ou então ela irá se transformar em uma massa muito ramificada, densa que irá bloquear a luz, incentivar fungos e doenças bacterianas, e ira dificultar a colheita das frutas.

Poda também serve para remover todos os ramos doentes e mortos. Ela pode ser necessária mais de uma vez por ano, se o seu pé de  pitaia está crescendo vigorosamente. Após a poda, as extremidades cortadas podem ser tratadas com um fungicida para ajudar a evitar o apodrecimento no lugar onde foi feito o corte. . Você também pode querer usar um pouco da poda de mudas para começar novos pés da fruta.

Você vai descobrir que a poda também ajuda a promover a floração e a ramificação do caule e irá aumentar a sua produção de pitaya proporcionalmente.

Cuidados necessários para o bom desenvolvimento da sua planta passo a passo:


Seguindo estes passos você terá excelentes resultados com sua planta.

Não se esqueça de comentar aqui em baixo, deixe sua opinião, conte sua experiência. 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Como induzir o crescimento da pitaia



Induzir o desenvolvimento de uma pitaia requer condições de umidade muito específicas.Neste post vamos conferir algumas dicas que com certeza irão lhe auxiliar neste processo.

  • Coloque a pitaia em um local que mantenha uma temperatura entre 18 e 21 graus Celsius, se a planta estiver em um vaso. Se necessário, coloque-a sobre uma esteira de aquecimento para atingir a temperatura adequada. Se a pitaia estiver ao ar livre, você deve esperar que a temperatura suba até a variação correta para induzir a floração, normalmente na primavera.


  • Coloque pelo menos duas plantas de pitaia diretamente lado a lado, ou plante-as ao ar livre, separadas por 3 metros de distância, para que ocorra a polinização cruzada. Não importa qual a espécie das plantas de pitaia, já que ambas irão polinizar uma à outra


  • Pare de regar a pitaia no fim do inverno. Se a planta estiver ao ar livre, coloque uma lona de plástico ao redor de sua base para tentar repelir a chuva. A falta de água faz com que a planta experimente uma seca, que é o que a induz a florescer.


  • Examine a planta todas as noites e preste atenção para o florescer de flores da cor branca, creme ou rosa, que se desenvolverão enquanto não houver água. Você também pode se levantar de manhã cedo, antes de a luz do sol incidir sobre ela, para observar seu desabrochar.

Como induzir o florescimento da pitaia


A planta pitaia, também conhecida como fruta-dragão, é um cacto nativo da América Central e do Sul. Embora seja conhecida por ter floresbonitas, a planta floresce por um curto período, e a noite. Entretanto, depois do florescimento, a planta pode começar a produzir a fruta. Esta fruta pode adicionar sabores exóticos em seus pratos e possui muitos benefícios. A planta demora algum tempo para amadurecer antes de começar a florescer. Por outro lado, se você não puder esperar para experimentar a pitaia, ou se sua planta não estiver florescendo, existem algumas maneiras de induzir este processo.

  1. Coloque sua planta em uma estufa. A maioria das pitaias florescem durante os meses de verão, pois o clima em seu ambiente nativo está mais quente. Se a temperatura de sua região cair para menos de 18˚C, sua planta pode não florescer devido às baixas temperaturas. Colocar sua planta em uma estufa pode induzir o florescimento.
  2. 2
    Aumente o período de luz do dia que sua planta recebe. A pitaia floresce e produz frutos quando os dias são longos. Se os dias são curtos em sua área, você pode aumentar a duração deles artificialmente, iluminando suas plantas por uma ou duas horas a mais, tanto antes do nascer do sol quanto depois do pôr do sol. Use holofotes fortes para esta tarefa.
  3. 3
    Coloque a planta em uma grade. Corte qualquer galho lateral que estiver crescendo abaixo da área onde a planta alcança a grade. Isto garante que a energia da planta vá para o florescimento e produção de frutos ao invés de crescimento de galhos desnecessários.
  4. 4
    Corte as pontas dos galhos mais altos da planta depois que ela se fixar na grade. Mais galhos crescerão se você cortar as pontas. Estes galhos irão suportar mais flores e frutos.
  5. 5
    Corte também qualquer galho que estiver danificado ou morto. Novamente, isto ajudará sua planta a focar sua energia e nutrientes em crescer flores e frutos ao invés de usá-la para tentar reparar as partes danificadas.
  6. 6
    Dê um período de seca para a planta durante a primavera. Embora esta planta precise de uma quantidade relativamente grande de água, este período de seca garante que nenhum apodrecimento ocorra nas raízes da planta. Isto ajudará a induzir o florescimento. Este período de seca não deve ser muito longo. Deixe sua planta seca do final da primavera até o começo do verão.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Como cultivar a pitaia



Pitaia é um fruto muito saboroso e pouco conhecido. De origem mexicana esse fruto tem de plantas dos gêneros Hylocereuse também Selenicereus. A palavra Pitaia significa “fruta escamosa” e em alguns lugares é popularmente conhecida como fruta dragão.

A planta possui lindas flores brancas que só se abrem durante a noite e por isso são conhecidas como Flor-da-Lua ou Dama da Noite. As pitais de casca vermelha são muito ricas em vitamina C, sendo seu consumo muito indicado. É possível plantar essa planta no Brasil. Siga o passo a passo e veja como cultivar pitaia.


Materias:

  • Mudas de pitaia
  • Análise de solo
  • Enxada
  • Água

Passo a passo:

  1. Verifique qual a pitaia ideal para sua região e para a finalidade do seu plantio. É importante decidir se é plantio comercial, para consumo próprio ou para atender a demanda de determinado lugar. Pitaia com casca vermelha e com polpa vermelha é a melhor para se comercializar. Pitaia com casca vermelha e que tem a polpa branca é bem aceita por brasileiros. Pitaia da espécie colombiana não se adéquam a climas muito quentes. Essas são as de casca amarela e precisam de temperatura amena.
  2. Entre em contato com produtores da sua região para que saiba sobre a adequação de cada tipo de pitaia ao clima local.
  3. Procure órgãos de extensão rural do seu estado e empresas de pesquisas agropecuárias, como a EMBRAPA, e solicite informações sobre o tipo ideal de Pitaia para as condições climáticas do local onde irá plantar.
  4. Decida qual Pitaia irá ter. Ela prefere um local com meia sombra, sem que fique diretamente exposta ao sol forte.
  5. Converse com um engenheiro agrônomo para que possa ser feito uma analise de solo e decidido onde será o plantio e como será a adubação. Embora a Pitaia não seja muito exigente, é interessante a orientação de um especialista. Isso pode ser feito por um engenheiro agrônomo do órgão de extensão local ou da prefeitura do seu município.
  6. Adquira as mudas escolhidas. Elas devem estar enraizadas. Procure comprar em local idôneo e regularizado para que não estejam doentes ou com pragas.
  7. Faça covas de 20 a 25 cm de profundidade, em fileiras, com espaçamento entre 2 metros entre elas.
  8. Coloque um moirão para que sirva de apoio para a planta.
  9. Faça o plantio.
  10. Se não chover ágüe a planta a cada dois dias.
  11. Faça adubação de cobertura antes do período de produção. A produção costuma ser no mês de agosto.
  12. Acompanhe o crescimento da planta. Não precisa capinar. Ela é bastante rústica e não exige muito trabalho em sua manutenção.

Dicas importantes no cultivo da Pitaia 
É importante lembrar que o cultivo pode ser feito entre temperaturas de 18° a 26°CPode ser cultivada em nível do mar ou até mais de 1000 metros de altitude
Deve sempre guiá-las com mourões. É fundamental para que o pé cresça saudável e produza bem. Para que irá plantá-la em casa, pode fazer isso em uma árvore
Dá até 3 safras por ano e tem cultivo simples

A quem possa interessar temos mudas a venda e você terá mais informações sobre como adquirir sua muda no link http://pitaias.blogspot.com.br/2014/01/mudas-de-pitaia-onde-comprar.html

Boa sorte com o seu plantio!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Salada de Pitaia


Salada de pitaya

Preparo: 15 min
Pronto em: 20 min
Rendimento: 4 porções
Calorias por porção: 145
Grau de dificuldade: fácil


Ingredientes

· 1/2 maço de rúcula
· 1/2 maço de alface crespa
· 1 1/2 xícara (chá) de pitaya sem casca cortada em cubos
· 1 1/2 xícara (chá) de manga cortada em cubos
· 1 xícara (chá) de tomate-cereja inteiro

Molho

· 1/4 de xícara (chá) de azeite extravirgem
· 1/4 de xícara (chá) de vinagre
· 1 colher (sopa) de ciboulette picada
· 1 colher (chá) de adoçante culinário
· Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo

Numa saladeira, acomode as folhas de rúcula e as de alface. Distribua por cima os pedaços de pitaya e de manga e o tomate-cereja. Reserve na geladeira. Para preparar o molho, coloque o azeite, o vinagre, a ciboulette, o adoçante, o sal e a pimenta num vidro. Tampe bem e agite vigorosamente até que o molho fique homogêneo. Transfira para uma molheira e leve à mesa junto com a salada.

 

domingo, 7 de abril de 2013

Pitaya: a fruta que emagrece com saúde

Que mulher não deseja transformar toda a gordura e açúcar ingeridos na alimentação em zero caloria e nem um grama a mais na balança? Parece até um sonho, mas ele pode se tornar realidade se você incluir no cardápio uma frutinha tipicamente brasileira: a pitaya. Com sabor levemente adocicado, ela traz diversos benefícios para quem precisa afinar, porque tem ação termogênica. Quer dizer, apresenta uma maior dificuldade em ser digerida pelo organismo e, com isso, aumenta o gasto energético, auxiliando na queima de gordura. “Isso acontece porque a tiramina, um aminoácido presente na pitaya, ativa um hormônio do nosso organismo chamado glucagon, que estimula o próprio corpo a utilizar as reservas de açúcar e gordura e transformá-las em energia”, diz a nutricionista do Dietnet Assessoria Nutricional, Lara Natacci, de São Paulo.

Nadinha de fome!

Se não bastasse transformar o doce e a gordura em zero calorias, ela ainda acaba com a fome. É que o glucagon também promove aumento da produção de glicose e leva o corpo a entender que o organismo está alimentado, enviando ao cérebro sinais de saciedade. A tiramina também inibe o apetite, especialmente por doces, diminui o colesterol ruim (LDL), tem propriedades diuréticas e antioxidantes, e é rica em vitamina C. Gostou?


Coma, beba ou ingira agora!

O melhor é que, como é cultivada em solo brasileiro, você a encontra facilmente no supermercado, principalmente de novembro a março, que é sua época de colheita. É possível consumi-la in natura ou utilizá-la em sucos, e tomar cerca de meia hora antes, preparado com duas porções da fruta. De preferência, não o faça em centrífuga e nem coe para preservar as fibras. “Se você optar pela forma líquida, vale à pena associá-la a outros alimentos com ação termogênica, como o chá verde, para turbinar os resultados”, fala a nutricionista e professora da Universidade São Camilo, Samantha Rhein, de São Paulo. Dá também para ingerir as cápsulas do koubo, que são vendidas em dosagem de 200 mg a 400 mg, mas antes consulte um médico para saber a quantidade adequada. “As pílulas apresentam um resultado melhor porque são constituídas do extrato de diversas partes da planta: caule, flor e fruta, propriamente dita. Mas antes de comprar, converse com uma nutricionista”, informa Lara Natacci.

Tome cuidado!

 Produzidas em farmácias de manipulação, as cápsulas são contraindicadas para diabéticos e pessoas com síndrome do ovário policístico, pois o composto tem ação hiperglicemiante, ou seja, contrária à insulina, aumentando o nível de açúcar no sangue. Pelo mesmo motivo, não deve ser consumida em excesso, uma por dia é o suficiente, combinado?

Fonte: Revista shape

terça-feira, 2 de abril de 2013

Salada de frutas com Pitaia

Ingredientes:

- 1 manga média;
- 2 pitayas;
- 3 bananas prata;
- 10 morangos;
- 20 Gomos de uva;
-200 ml de suco de maracujá concentrado;
- 395 gramas de leite condensado.


“Junte em um recipiente o leite condensado com o suco de maracujá, mexendo até formar um mousse e reserve na geladeira. Lave bem as frutas e retire a casca, com exceção dos morangos e das uvas. Corte-as em pedaços médios e disponha em uma taça ou travessa, em seguida regue-as com o mousse, misturando levemente. Deixe gelar e está pronto para ser servido. Uma observação importante é que as frutas podem ser modificadas de acordo com a preferência de cada um. Contudo, quanto mais colorida a salada, melhor será a quantidade de nutrientes”, ensina o gastrônomo.

Pitaia: fruta exótica que auxilia na prevenção do câncer

Mais uma fruta exótica é destaque no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES): a pitaya, conhecida como a fruta do dragão, iniciou o seu período de safra em dezembro e é muito consumida, principalmente, por inibir o crescimento das células cancerígenas. É também uma excelente opção para quem quer manter o corpo em forma, por auxiliar na eliminação das gorduras corporais.

Tanto a polpa quanto a casca da pitaya são ricas em polifenóis, que têm ação antioxidante e contribui no combate dos radicais livres. Além disso, a casca possui um fito químico, que exerce a função de impedir o crescimento de células que podem causar o câncer. Por outro lado, as sementes colaboram para o bom funcionamento do estômago e do intestino. São encontradas também as vitaminas A e C, que ajudam na imunização do organismo e na formação da pele, por conter sais minerais, como o cálcio, o ferro e o fósforo beneficiam no fortalecimento dos ossos, dos dentes e na contração muscular.

“A fruta é uma excelente opção para quem quer manter o corpo em forma, pois auxilia na eliminação de gorduras corporais, transformado-as em energia. Existe nela uma indicação de ação termogênica, o que se refere à presença de uma substância com a capacidade de acelerar o metabolismo, provocando queima de calorias. Assim, quando aliada a atividade física, a ingestão de alimentos termogênicos possibilita a perda de peso e a definição dos grupos musculares. A pitaya contém outros componentes que permitem controlar o apetite, reduzir o colesterol e a aumentar a diurese”, explica a bacharel em Nutrição, Joseline Souza. 

Característica

Nativa do continente americano, tem formato arredondada ou alongada, consistência gelatinosa e adocicada, casca irregular e gomos escamosos. A cor externa está situada entre os tons amarelo ou vermelho de acordo com a variedade. A polpa tem coloração branca translúcida ou vermelha e com minúsculas sementes escuras dispersas em seu interior.

Quanto a planta, ela é perene, trepadeira, com raízes adventícias, que a permite se fixar em árvores ou pedras. Os seus ramos são triangulares, suculentos, espinhosos e possuem flores brancas e grandes. O cultivo pode ser realizado em regiões situadas desde o nível do mar até 1.800 metros acima. Essa planta se adapta a climas mais secos, sendo que a temperatura ideal para sua produção deve superar os 16 º C. O período de safra é de dezembro a maio.

Comércio 

Segundo o Setor de Estatística da Ceasa/ES, em 2012, foram 1.485 quilos comercializados no entreposto de Cariacica, somando R$ 10.320,75 . Na primeira quinzena deste mês foram 580 quilos vendidos, o que gerou uma movimentação financeira de R$ 4.060 e o preço médio tem sido cotado a R$ 7,00. Em relação à procedência, o que circula pelo mercado da empresa vem 100% do Estado de São Paulo.



De acordo com o comerciante, Gelson Föeger, a pitaya é pouco conhecida e as pessoas que compram geralmente é pela curiosidade e pela beleza. “Há seis anos começamos a comercializar pitaya na loja e tenho vendido bem. Somente neste início de safra, por exemplo, vendi 400 a 500 caixas por semana, com preço médio de R$10,00 a R$15,00 o quilo. As vendas são sempre de 100%, apesar dela não ser uma fruta tão comum nos cardápios quanto a maçã, a banana, entre outras”, afirma Gelson. 

Dica 

O gastrônomo William Junior dá dica de salada de fruta com a pitaya.

Confira no link http://pitaias.blogspot.com.br/2013/04/salada-de-frutas-com-pitaia.html

Fonte:Ceasa.es.gov.br

Pitaya é eleita superfruta para 2013

Com aparência e sabor exótico, acredita-se que o alimento traga benefícios para o Organismo.

Se você é daquelas que gosta de experimentar novos sabores, a pitaya é a fruta ideal para consumir nesse verão. Além de saborosa, acredita-se que a opção exótica reserve uma série de benefícios para a saúde.

Embora a fruta seja originária da América do Sul, o jornal The Daily Mail aponta que ela está sendo cultivada na Tailândia, Sri Lanka, Bangladesh e Filipinas. Rica em nutrientes, a pitaya entra para o ranking das superfrutas ao lado do açaí e da romã, que foram eleitos no ano passado.

Com um sabor inusitado, que é descrito como uma mistura de kiwi e pêra, a fruta do dragão – como também é conhecida – tem uma poupa macia e sementes pretas comestíveis. Além de ser uma fonte de vitamina C, acredita-se que a pitaya ajude a diminuir o colesterol e seja rica em antioxidantes que trabalham para a saúde na pele. Já as sementes contêm altas taxas de ômega-3 e a casca carrega grandes quantidades de magnésio e cálcio.

Outro benefício que vem sendo relacionado com a fruta é o poder de regular os níveis de açúcar no sangue. Na Tailândia, os médicos têm prescrevido a pitaya para pacientes com diabetes, informa o jornal britânico.

Infelizmente, ainda não existem estudos que comprovem a ação da pitaya nas taxas de colesterol e açúcar. Mas isso não impede que você saboreie a fruta que promete estar em alta nesse verão.

Fonte: Toda ela

quinta-feira, 7 de março de 2013

Pitaya e seus benefícios

Pitaya (Hylocereus undatus (Haw)) ou fruta do dragão assim denominada pela semelhança com as escamas características da figura do dragão, tem suas flores consideradas as mais belas do mundo e é nativa do México, América Central e da América do Sul.


Tem sido cultivada no Vietnã, pelo menos há 100 anos. No vale de Tehuacán no México, ela é chamada de Pitahaya. Essa cactácea nativa dos Andes foi levada pelos holandeses e franceses para a Ásia, onde é hoje largamente cultivada em Taiwan, Vietnam, Tailândia, Filipinas, Sri Lanka, e Malásia. É também encontrada em Okinawa, Hawai, Israel, Norte da Austrália e Sul da China. Existem três variedades, todas com a pele folhosa:

• Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa

• Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa

• Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela

A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo - relativo à carne.

Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.

A pitaya vermelha é uma cactácea cujos frutos são de interesse comercial crescente por produtores e consumidores. Existem pequenas áreas de produção comercial de pitaya aqui no Brasil, em São Paulo.

Na Tailândia, uma das variedades de grande dimensão é Hundatus ou pitaya vermelha com polpa branca. Outras variedades que foram comercializadas são polyrhizus Hylocereus (pitaya vermelha com polpa vermelha) e megalanthus Hylocereus (pitaya amarela).

Atualmente, há grande interesse no desenvolvimento dessa cultura para exportação de frutas frescas, para outros locais além dos mercados asiáticos de Singapura, Hong Kong, Taiwan, Filipinas, Malásia e Tailândia. A pitaya tem sido relatada como uma fonte de betacaroteno, licopeno e vitamina E, com concentração média de 1,4; 3,4 e 0,26 ug/100 gramas de porção comestível, respectivamente.

A semente da fruta do dragão contém 50% de ácidos graxos essenciais, ou seja, 48% de ácido linoléico (C18:2) e 1,5% de ácido linolênico (C18: 3). Assim, a fruta do dragão tem potencial para uso como fonte de ingredientes funcionais para proporcionar nutrientes que podem prevenir doenças relacionadas à nutrição e melhorar a saúde física/mental e o bem-estar dos consumidores. 


Os frutos da Pitaya são ricos em vitaminas, fósforo e oligossárideos que auxiliam o processo digestivo e previne o câncer de cólon e diabetes. Ajuda, também, a neutralizar substâncias tóxicas (metais pesados), reduz os níveis de colesterol e a hipertensão. As sementes têm efeito laxante. Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geleias ou doces.

Seu gosto lembra um pouco o do melão e apesar de sua aparência chamativa, o paladar é suave. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais. Trabalhos recentes publicado no Journal Food Chemisry (2010) estudou as propriedades prébioticas dos açúcares (oligossacarídeos) presentes na pitaya. Os prebióticos são oligossacarídeos não digestíveis que afetam beneficamente o hospedeiro por estimularem o crescimento e/ou atividade de um ou de um número limitado de bactérias no cólon intestinal, melhorando assim saúde do indivíduo.

Os oligossacarídeos presentes na Pitaya mostraram propriedades funcionais, ao lado de seu efeito prebiótico, como a redução da ingestão calórica e a redução da insulina no sangue (insulinemia) em comparação aos carboidratos de fácil digestão.

Portanto, oligossacarídeos à base de frutas dragão pode ser apropriado para a inclusão em suplementos alimentares em uma ampla variedade de produtos alimentícios, por exemplo, produtos lácteos, produtos projetados para indivíduos com excesso de peso, produtos para a prevenção de diabetes e produtos prébióticos.

Os oligossacáridos da Pitaya apresentaram propriedades prebióticas, que incluiu a resistência à condições de ácido no estômago humano, a resistência parcial a amilase presente na saliva humana e a capacidade de estimular o crescimento de lactobacilos e bifidobactérias, bactérias benéficas que protegem contra o risco de câncer cólon retal e outras doenças. Assim, a pitaya é uma fonte potencial de prebióticos que pode ser utilizada como ingrediente em alimentos funcionais e produtos nutracêuticos.